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sábado, 28 de agosto de 2010

Exercício físico ajuda obeso a comer menos

Pesquisa brasileira mostra que atividade aumenta sensação de saciedade e diminui consumo calórico em até 30%

Matéria interessante sobre obesidade exercício físico e saciedade.

Fala de um estudo novíssimo indicando que os obesos devem praticar exercícios para ingerir menos alimentos.  

O estudo mostrou que a ingestão calórica dos obesos que começaram a praticar exercício diminuiu de 25 a 30%. Justamente porque o corpo voltou a produzir o hormônio responsável pela sensação de saciedade. 

Em pessoas obesas a produção deste hormônio fica comprometida e o exercício é capaz de reverter esta situação.


Veja a matéria na íntegra:

A equação “dieta + exercício físico = eliminação de quilos” ganhou mais uma comprovação científica.
Uma pesquisa feita na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou, pela primeira vez, que as atividades com o corpo humano aumentam a sensação de saciedade e, naturalmente, diminuem o consumo calórico em situação de obesidade.

Os achados foram tão importantes – e tão inéditos – que as conclusões do ensaio científico está publicada nesta terça-feira, dia 24, na PLOs Biology, revista mais importante do meio acadêmico sobre os assuntos.  Veja abaixo trechos da entrevista feita com o autor da pesquisa, Eduardo Rochete Rapelle, que é formado em Educação Física, pós doutorando da Unicamp e pesquisador do Instituto Nacional de Obesidade e Diabetes.

Petgunta: Os exercícios físicos sempre foram apontados como fórmula chave para emagrecer. O que foi comprovado agora?
Rapelle
: Começamos a pesquisar a relação entre exercícios físicos e controle da ingestão alimentar em 2006. Os nossos estudos foram feitos em ratos e camundongos e os resultados mostram que em animais obesos há uma relação muito importante, que não havia sido publicada antes. Não é novidade para ninguém saber que a atividade física aumenta o gasto calórico. O que percebemos em nossas análises é que os benefícios vão além: os exercícios aumentam a sensação de saciedade.

Pergunta: Mas esses resultados são válidos só para obesos?
Rapelle
: Sim. Nenhuma das nossas análises mostrou essa relação com animais magros. Os nossos testes laboratoriais mostraram que em obesos há um comprometimento cerebral que faz com que a produção do hormônio responsável pela saciedade fique comprometida. Nestes casos, o exercício físico recupera esta função cerebral e há um aumento da produção hormonal responsável por informar que o organismo está satisfeito.

Pergunta: Os animais obesos que fizeram exercícios passaram a comer menos, é isso?
Rapelle
: Exatamente, o consumo calórico foi reduzido entre 25 e 30% após os exercícios. Isso é muito interessante porque as pessoas sempre imaginaram que uma das vantagens da prática de esportes é que elas poderão comer mais para compensar o que perderam. O trabalho mostra que um dos efeitos é diminuir a ingestão calórica.

Pergunta: As conclusões podem ser encaradas como mais um incentivo para as pessoas abandonarem o sedentarismo, certo?
Rapelle
: Com certeza. Descobrimos que esta interferência cerebral que a obesidade provoca é inflamatória. O mecanismo de atuação dos exercícios físicos é exatamente como um antiinflamatório, capaz de atuar também quando há comprometimento da produção de insulina e o aparecimento do diabetes. Isso mostra que os exercícios são também influentes para melhorar os quadros diabéticos em obesos.

Fernanda Aranda, iG São Paulo


sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Atenção meninas!

Amanhã, sábado dia 28/8, é dia de Café da Manhã na Lagoa!

Estaremos reunidas para realizarmos um treino leve, com massagem, alongamento, slackline, comidinhas e muuuuitoo bate-papo! É só chegar!!!

  Tenda Proativa da Lagoa Rodrigo de Freitas, em frente ao Monte Líbano.
 A partir das 8:30h

Quem quiser conhecer a nossa equipe e o nosso trabalho é só chegar também!!

Seja uma mulher PROATIVA, entre para este CLUB!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Proativa Club no Programa Hoje em Dia

A Proativa Club participou de uma matéria sobre Personal Gestante do Programa Hoje em Dia da Record, exibido em 25/08/2010.

Clique aqui para ver o vídeo!

Ginástica Facial

Se a prática de exercício físico melhora muito a estética corporal, aumentando o tônus muscular e combatendo a flacidez, como os músculos faciais isto não é diferente!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Exercícios para os músculos do assoalho pélvico (exercícios de Kegel)

O que são os músculos do assoalho pélvico?

Esses músculos estão localizados na região entre as pernas, a partir do osso púbico na frente até a base da espinha nas costas. Eles ajudam a sustentar a bexiga, o útero e o intestino, e a controlar os músculos que fecham o ânus, a vagina e a uretra. Quando estão fracos ou afetados de alguma forma, como em consequência do parto, por exemplo, eles não fazem seu trabalho de forma eficiente, chegando a causar incontinência urinária, redução no prazer sexual e prolapso ("queda" ou saída do lugar de algum órgão). Quem sofre da chamada incontinência de esforço pode deixar escapar um pouco de xixi ao tossir, dar risada ou fazer exercícios. Estima-se que até 25% das mães de primeira viagem sofram desse tipo de incontinência.

De que forma os exercícios pélvicos podem ajudar?

Estes exercícios fortalecem os músculos para que eles voltem a funcionar bem. Quanto mais trabalhados, mais fortes eles ficarão.

Músculos do assoalho pélvico fortes dão melhor apoio ao peso extra da gravidez, ajudam no segundo estágio do trabalho de parto e, ao aumentar a circulação, auxiliam na recuperação do períneo (área entre a vagina e o ânus) após o nascimento do bebê por parto normal. Quando feitos regularmente, esses exercícios ajudam a prevenir a manifestação da incontinência urinária e do prolapso. Outro benefício para as mulheres é que, quando os músculos do assoalho pélvico estão fortalecidos, há maior chance de se chegar ao orgasmo e de ter uma vida sexual mais satisfatória.

Como saberei quais são os músculos do assoalho pélvico?

Imagine estar, simultaneamente, tentando impedir um  gás intestinal e o fluxo de urina (depois de já ter começado).
Pode parecer fácil, mas para funcionar, você tem que fazer os exercícios sem:

• encolher a barriga
• apertar as pernas uma contra a outra
• enrijecer o bumbum
• prender a respiração

Ou seja, somente os músculos do assoalho pélvico devem ser trabalhados.

Assim como as crianças aprendem a piscar com um olho só usando todos os músculos faciais no começo, você pode achar um tanto difícil usar os músculos pélvicos isoladamente. Mas saiba que, com a prática, fica mais fácil. No início, coloque a mão no abdome ao praticar, para se assegurar de que ele está relaxado.

Se estiver na dúvida de que está fazendo o exercício corretamente, você pode tentar o seguinte (desde que não haja contra-indicações e você já tenha se recuperado do parto): coloque um ou dois dedos limpos na vagina quando estiver tomando banho e tente fazer o exercício -- você deverá sentir uma leve compressão. Outra possibilidade é contrair os músculos durante a relação sexual e perguntar para seu parceiro se ele sentiu alguma coisa (se o exercício estiver correto, ele sentirá como se você tivesse "abraçado" o pênis dele). É bem provável, aliás, que ele goste.

Quando posso fazer os exercícios?

Você pode praticar de pé, sentada ou deitada, mesmo quando estiver no meio das tarefas do dia-a-dia, como escovando os dentes, falando no telefone ou trabalhando no computador. Veja como:

• Contraia os músculos do ânus e da vagina como se estivesse tentando não ir ao banheiro.
• Contraia e relaxe os músculos três vezes.
• Mantenha-os contraídos, mas continue respirando!
• Relaxe.
• Ao voltar à posição normal, empurre os músculos para fora (este último movimento poderá ajudá-la a fazer a força necessária na hora do parto e evitar lacerações). A seguir, contraia o assoalho pélvico novamente.
• Repita os exercícios várias vezes ao dia.

Agora tente fazer os exercícios de forma lenta e rápida. Primeiro deite, fique de pé ou sente com os joelhos ligeiramente afastados. Depois, siga as instruções abaixo:

Exercícios pélvico lentos: Vagarosamente, contraia e puxe para cima os músculos do assoalho pélvico o mais forte que conseguir. Mantenha-os assim pelo maior tempo possível e depois relaxe aos poucos.

Exercícios pélvicos rápidos: Contraia e relaxe os músculos imediatamente.

Repita os exercícios cinco vezes ou até que esteja cansada.

À medida que os músculos ficam mais fortes, a contração pode ser mantida por mais tempo e a quantidade de repetições pode ser maior. Após algumas semanas, já será possível notar a diferença, mas, para que os músculos tenham força total, você terá que exercitá-los regularmente por meses.

Qual a frequência dos exercícios?

Isso varia muito, dependendo de quão enfraquecidos eles estão, mas tente fazer 50 por dia e vá aumentando, ao longo de algumas semanas, até chegar a 120 diários.

Para ver como andam os músculos, tente interromper o fluxo do xixi no meio (mas não faça isso com a primeira urina do dia).

Uma vez que seus músculos pélvicos tenham se fortalecido, é importante manter os exercícios pelo menos por duas ou três vezes ao dia pelo resto de sua vida.

Outras coisas que podem ajudar

• Use os músculos do assoalho pélvico quando tiver receio de que urina poderá escapar -- antes de levantar algum peso ou de tossir. Gradualmente, seu controle vai aumentar.
• Não faça abdominais com as pernas completamente estendidas e também não levante as duas pernas ao mesmo tempo nesse tipo de exercício, o que coloca forte pressão no assoalho pélvico e nas costas.
• Beba líquidos quando estiver com sede e não vá ao banheiro só "por ir"; faça xixi somente quando sentir que a bexiga está cheia.
• Fique de olho no peso, porque quilos a mais sobrecarregam os músculos do assoalho pélvico.

Caso você faça parte dos 25 % de mamães de primeira viagem que ainda sofrem de incontinência urinária de esforço três meses após o parto, converse com seu médico, que poderá decidir se vale a pena consultar um especialista.
  
Fonte: BabyCenter Brasil 
Aprovado pelo Conselho Médico Baby Center Brasil 
Seus integrantes:

Dra. Eleonora F. Stocchero Fonseca

Filha e neta de obstetras, a doutora Eleonora é formada em ginecologia e obstetrícia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. 

Dr. Fábio R. Picchi Martins

Especialista em pediatria e terapia intensiva pediátrica, o doutor Fábio conta com mais de 26 anos de experiência clínica, e atualmente integra as equipes da Unidade de Neonatologia do Hospital e Maternidade Santa Catarina e do Núcleo Avançado de Tórax do Hospital Sírio Libanês.

Dr. Paulo Sérgio de Barros Ferreira

Com quase 30 anos de vivência pediátrica em hospitais e consultório, o doutor Paulo já trabalhou em várias unidades de terapia intensiva pediátrica, uma de suas especialidades, e hoje faz parte do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein.

Mais Vida Gestantes no programa Em Forma

Os programas de exercícios na Pré-gravidez, Gravidez e Pós-parto do Mais Vida Gestantes  foram o tema do Programa Em Forma.
O tema foi muito bem conduzido pela apresentadora Solange Frazão que juntamente com a professora Gizele Monteiro puderam esclarecer muitas dúvidas que rondam a cabeça da futura mamãe. Em destaque o controle de peso, que exercícios ela pode fazer, exercícios no pós-parto com o bebê, o retorno da forma no pós-parto, inclusive sobre o músculo abdominal.
As empresas Proativa Club(RJ) e Mais Vida Gestantes (SP) mantém parceria nos serviços oferecidos às gestantes. Atuamos através do método desenvolvido pela Prof. Ms. Gizele Monteiro, idealizadora do Mais Vida Gestantes.
Segue a matéria abaixo exibida em 10/08/2010.


terça-feira, 17 de agosto de 2010

Doe Leite Materno – Campanha de Doação de Leite Materno


Para maiores informações:

O exercício físico e a redução do apetite

A prática de exercícios físicos traz inúmeros benefícios para a saúde humana, ninguém discute. Um aspecto controverso, no entanto, é se a duração e intensidade dos exercícios contribuem para aumentar ou para diminuir o apetite. Parece natural que a queima de energia leve a uma maior carência por alimentos. Entretanto, um estudo com roedores realizado pelo educador físico Marcelo Benedito da Silva Flores, mostrou que nos animais a sessão aguda de exercícios potencializa o efeito dos hormônios leptina e insulina no hipotálamo, órgão situado na região do sistema nervoso central e responsável pelo controle de funções como fome, sede e pressão arterial, entre outras. 

Marcelo Flores submeteu três grupos de ratos a seis horas de exercício de natação, com intervalo de 40 minutos. A seguir, o pesquisador aplicou salina em um grupo de animais, e os hormônios leptina e insulina no hipotálamo dos roedores do segundo grupo - o terceiro grupo era de controle e nada recebeu. Os ratos que receberam hormônios apresentaram uma inibição na vontade de comer, em torno de 40% quando comparada ao grupo de controle. Esta inibição durou em média 12 horas, considerando o pico máximo de exercício. 

Segundo Flores, os resultados indicam que o exercício físico interfere diretamente no hipotálamo e controle do apetite. Ele lembra que a leptina e a insulina são hormônios anorexigênicos (diminuem o apetite) e estão relacionados com o controle do peso corporal. Mas não se sabia que o exercício físico poderia potencializar o efeito dos hormônios, o que explicaria como sua prática contribui para o emagrecimento. 

Mesmo o pesquisador, no início do trabalho, não esperava encontrar esses resultados.

No decorrer da pesquisa, Flores observou que o exercício gerava uma série de sinais metabólicos, hormonais e neuronais que chegavam até o cérebro. Dentre esses fatores, o estudo da interleucina 6 (IL-6), uma substância molecular pertencente à classe das citocinas, foi particularmente interessante por ser liberada pelo músculo em contração e ter interagido com as demais drogas administradas no hipotálamo dos animais, potencializando suas ações. Esta foi a chave da descoberta, pois significa dizer que o exercício físico modulou a ingestão alimentar. 

A dissertação de mestrado, orientada pelo professor José Barreto Campello Carvalheira, teve grande repercussão no meio acadêmico e foi publicada em uma das mais importantes revistas científicas da área, a americana Diabetes.  Apesar da quebra de paradigma, ao trabalho de Marcelo Flores precisam ser somados outros estudos, visando saber, por exemplo, em que quantidade e intensidade de exercício se produziria o mesmo fenômeno em humanos. A experiência foi feita no cérebro de roedores.
 
Fonte: Jornal da Unicamp
 

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Depressão pós-parto,psicose pós-parto e tristeza materna

A depressão no pós-parto(DPP) é um tema bastante falado nos dias atuais. A DPP acomete entre 10% e 20% das mulheres, podendo começar na primeira semana após o parto e perdurar até dois anos.Uma forma mais branda e mais comum é a Tristeza Materna, conhecida como baby blues, que acomete aproximadamente 80% das mulheres. Esse é um tema delicado, mas é importante que seja cada vez mais esclarecido. As mulheres que atravessam este período precisam saber que esses sentimentos controversos em relação a maternidade são mais comuns do que elas imaginam.

O assunto até ganhou as telas do cinema em " O estranho em mim". Um filme que aborda as expectativas  sobre o papel de uma mãe na sociedade contemporânea. Um assunto que não tem sido exclusivo da era atual, mas agora fica mais evidente como a mulher é obrigada a se dividir em múltiplas funções em casa e no trabalho.

Segue o trailer do filme e um artigo da psicóloga Vera Iaconelli sobre o assunto:



Por Vera Iaconelli
CRP 35751-1, Mestre em Psicologia pela USP, Psicanalista pelo Instituto Sedes Sapientiae, Professora do Instituto Brasileiro de Psicologia Biodinâmica, Coordenadora da Gerar_Escola de Pais
A Depressão Pós-Parto (DPP) é um quadro clínico severo e agudo que requer acompanhamento psicológico e psiquiátrico, pois devido à gravidade dos sintomas, há que se considerar o uso de medicação. Todo ciclo gravídico-puerperal é considerado período de risco para o psiquismo devido à intensidade da experiência vivida pela mulher. Esta experiência pode incidir sobre psiquismos mais ou menos estruturados. Mesmo mulheres com boa organização psíquica podem se ver frente a situações em que a rede social falha. A DPP acomete entre 10% e 20% das mulheres, podendo começar na primeira semana após o parto e perdurar até dois anos.

Há fatores de risco que vêm sendo estudados e demonstram uma alta correlação com a DPP. Entre eles temos: mulheres com sintomas depressivos durante ou antes da gestação, com histórico de transtornos afetivos, mulheres que sofrem de TPM, que passaram por problemas de infertilidade, que sofreram dificuldades na gestação, submetidas à cesariana, primigestas, vítimas de carência social, mães solteiras, mulheres que perderam pessoas importantes, que perderam um filho anterior, cujo bebê apresenta anomalias, que vivem em desarmonia conjugal, que se casaram em decorrência da gravidez.

A puérpera se beneficia de grupos terapêuticos onde possa compartilhar o seu sofrimento junto a outras mulheres em igual situação e sob orientação de um profissional. Também pode ser recomendado atendimento psicológico individual em casos cuja gravidade perturbaria o grupo ou que manifestem preferência por esta modalidade de atendimento. O acompanhamento psiquiátrico é indispensável.

Aparecem sintomas como irritabilidade, mudanças bruscas de humor, indisposição, doenças psicossomáticas, tristeza profunda, desinteresse pelas atividades do dia-a-dia, sensação de incapacidade de cuidar do bebê e desinteresse por ele, chegando ao extremo de pensamento suicidas e homicidas em relação ao bebê. O diagnóstico precoce é fundamental e para isso é necessário um acompanhamento em todo ciclo gravídico-puerperal, sendo a melhor forma de evitar, atenuar ou reduzir a duração da DPP. Grupos de gestante têm caráter psicoprofilático e, portanto, ajudam no diagnóstico e tratamento precoces. I

No caso da Psicose Puerperal encontramos perda do senso de realidade, delírios, alucinações (por volta 0,2 % de casos). Não é recomendável aleitamento. Nos transtornos psíquicos mais graves há que se acionar a rede social da gestante antes do nascimento, para que alguém se incumba de responder às necessidades emocionais do bebê. Para a mulher em surto o bebê não existe enquanto tal. Ele passa a ser espaço vazio preenchido por elementos do psiquismo da mãe, cindidos do real. Por vezes, as fantasias são ocultadas pela paciente, pois ela se encontra em delírio paranóide que inclui todo staff que dela se ocupa. Os parentes precisam ser alertados, pois há risco de vida para mãe e filho. Muitas gestantes normais trazem fantasias persecutórias em relação ao roubo do bebê ou medos infundados. Isto é esperado e não corresponde ao quadro psicótico, mas apenas a uma projeção de suas próprias fantasias ambivalentes nos outros. No caso da psicose a angústia é da ordem do insuportável, podendo aparecer rituais obsessivos e pensamento desconexo. Um histórico psiquiátrico com surtos anteriores traz fortes indícios de risco nestes casos.

O que distingue a DPP da Tristeza Materna (baby blues, post-partum blues) é a gravidade do quadro e o que ele tem de incapacitante, afetando a funcionalidade da mãe e pondo em perigo seu bem-estar e o do bebê. Além da evidente necessidade de cuidados da mulher, acima citados, a DPP é fator de risco para a saúde mental do bebê e, portanto, requer toda a nossa atenção. Culturalmente, a maternidade é vista de forma idealizada e qualquer afeto negativo da mãe para com bebê é julgado como algo da ordem do impensável. Na psicanálise o tema do ódio materno foi suplantado pela interpretação de que somente os filhos seriam capazes de odiar os pais por rivalidade do pai do mesmo sexo (o famoso complexo de Édipo). Mesmo para Freud, lidar com este assunto mostrou-se tarefa espinhosa e só em seus escritos finais ele pode confrontar-se com este mito : da mãe capaz de odiar o próprio filho. Existe um tabu cultural em relação ao tema gestação e depressão, como se a mulher devesse estar radiante pelo nascimento de seu filho e ela fosse culpada de uma espécie de “ingratidão”, pois “ela tem tudo e mesmo assim sofre”. Nesta visão, o sofrimento de uma mãe de bebê recém nascido seria decorrente de uma incapacidade de dar valor ao “milagre da maternidade”. O senso comum tende a esconder a real natureza da tarefa de vir a ser mãe.

O processo de transformação psíquica que uma mulher precisa passar no ciclo gravídico-puerperal envolve três grandes momentos que englobam pequenas etapas vividas de forma diferentes para cada sujeito. A transformação da filha em mãe, a transformação da auto-imagem corporal e a relação entre a sexualidade e a maternidade. Cada um destes temas requer uma reordenação psíquica que incide sobre as vicissitudes de cada mulher. A mentalidade, de que a chegada de um filho é isenta de ambigüidade, tende a dificultar o auxílio que estas mães precisam receber. Algumas mulheres não conseguem admitir para si mesmas que merecem ajuda, escondendo dos cônjuges e da família seu estado.

A Tristeza Materna (baby blues), por sua vez, acomete até 80% das mulheres, mas devido ao tabu mencionado pode se imaginar um índice até maior. É um estado de humor depressivo que costuma acontecer a partir da primeira semana depois do parto. Este humor é coerente com a enorme tarefa de elaboração psíquica citada anteriormente (transformação da filha em mãe, a transformação da auto-imagem corporal, a administração da relação entre a sexualidade e a maternidade). De forma geral, a mulher sente que perdeu o lugar de filha sem que tenha ainda segurança no papel de mãe; que o corpo está irreconhecível, pois se já não é mais de uma grávida tampouco retomou sua forma original; que entre ela e o marido encontra-se um terceiro elemento. O bebê emerge como um outro ser humano aos olhos desta mãe e precisa encontrar um espaço dentro desta configuração anterior (casal) de forma a deixar preservada a sexualidade dos pais. Forma-se o triângulo que remete o casal a suas próprias questões com seus pais. O quadro é benigno, há medida em estas questões possam ser elaboradas, e regride por si só por volta do primeiro mês.

Aparecem sintomas como irritabilidade, mudanças bruscas de humor, indisposição, tristeza, insegurança, baixa auto-estima, sensação de incapacidade de cuidar do bebê e outros. Apesar de ser comum e normal envolve uma quantidade razoável de sofrimento que pode ser atenuado no compartilhar com outras pessoas que entendam esta condição como natural e até benéfica. Benéfica como? Existe um estado denominado de Preocupação Materna Primária que se refere a um período que vai do fim da gestação até por volta do primeiro mês do bebê, em que a mulher teria uma hipersensibilidade às necessidades do bebê. Este estado tão necessário, caso fosse vivido fora da maternidade, seria considerado esquizóide e, no entanto, é fundamental para a vinculação com a criança. Faz parte deste estado uma certa dose de humor depressivo. A tarefa de uma mãe de bebê é monótona, desgastante e sem recompensas ou reconhecimento do bebê, a curto prazo. O bebê é impiedoso em suas necessidades e é difícil que a mãe possa atender-lhe se estiver num estado de agitação maníaca, por exemplo. Recebemos na clínica, mães cujo estado de agitação interfere sobre o manuseio do bebê, que tendem a acordá-lo desnecessariamente, pois interpretam o ritmo da criança como lento demais (entenda-se mórbido), mas na realidade, sua aceleração as impede de interpretarem a demanda do filho como normal. Uma mãe em mania tende a manter seu bebê em constante sobressalto. Para ser capaz de se adaptar à rotina de um bebê, de se adaptar à linguagem do recém-nascido, a mãe tem que baixar muito suas expectativas com relação à sua própria privacidade e à agitação do mundo externo. Essa tarefa não encontra similar ao longo da vida de uma mulher e se inicia subitamente.

A perda do status de gestante é muito rápida e dolorosa. Reconhecer o bebê como uma pessoa e não como a imagem idealizada (que precisa ser construída na gestação como formas de desejar o bebê) é como lidar com um casamento arranjado. Mesmo que tenhamos as melhores indicações do noivo ainda assim não o conhecemos e, no entanto, ficaremos a seu inteiro dispor. Precisamos estar atentos às mães que vêem no parto uma coisa em si, com o “pequeno inconveniente” de ter que criar o filho depois. Atualmente temos visto um “culto ao parto”, uma verdadeira idealização deste momento, que afinal é apenas uma das etapas de uma tarefa infinitamente maior: criar um ser humano. Tarefa esta sem paralelos, pois nos obriga a planejar uma existência para além da nossa própria. O parto tem revelado uma faceta de bem de consumo, sujeito a modismos. Encontramos na clínica de acompanhamento do ciclo gravídico-puerperal uma ênfase muito grande nos tipos de parto sem, por exemplo, qualquer consideração sobre o alojamento conjunto. Ficando a filmagem do parto, a decoração da maternidade, como prioridades, em alguns momentos, no lugar do bebê. Às vezes, é só a partir da primeira semana que essas mães começam a ser dar conta de que um “outro” chegou em suas vidas. 
Na clínica psicológica, encontramos muitas adolescentes que apesar de terem acesso aos métodos de contracepção, acabam engravidando numa tentativa inconsciente de adquirir o status de adultas para escaparem do dilema criança-adulto, próprio desta fase da vida. Também observamos, ainda de forma surpreendente nos dias de hoje, o binômio casamento-gravidez, como símbolo de realização social o que nem sempre vem acompanhado de um desejo real de lidar com a abnegação necessária para se cuidar de um outro ser humano. O que as pessoas próximas podem fazer diante do humor depressivo que comumente se apresenta no pós-parto? Primeiro, a família pode ajudar sendo compreensiva e apoiando a mãe neste momento único, sem cobrar atitudes idealizadas pela mídia. A mídia tende a glorificar o papel da mãe e tratar o humor depressivo da mulher como da ordem da patologia. Basta vermos as propagandas e matérias veiculadas nos meios de comunicação que encontraremos a mãe que amamenta sem dificuldades ou desconforto, a mãe sentindo-se realizada e completa, sentindo-se linda. No entanto, o que a mãe de um recém-nascido menos sente é completude. Uma gestante pode sentir-se assim e é o que se espera em algumas fases da gestação. Já a mãe de bebê vive exatamente o oposto, ela vive a incompletude, o vazio da barriga, a separação. Ela precisará de um tempo até que possa preencher este espaço. São necessários todo apoio e compreensão para que a mãe recém nascida saiba que não há nada de errado com ela. Ser aceita em sua natureza de mãe ajuda muito a diminuir o mal estar, encurtando o baby blues drasticamente. O nascimento de um bebê tende a ser recebido pela comunidade que o cerca com grande alegria e isso é o melhor que se pode esperar. No entanto, nem sempre esta alegria repercuti de forma positiva para a mãe. Que triste paradoxo! Muitas vezes, um único telefonema do profissional de saúde que se ocupa desta mulher pode ajudá-la a compartilhar sua decepção ou seus medos sem sentir-se culpada. Vemos como isto tem um efeito benéfico sobre as mães. Por vezes, damos-lhe uma carta “para ser aberta no pós-parto” com o relato de uma mãe com a qual possam se identificar. Em casos benignos estes simples procedimentos podem ter um grande efeito psicoprofilático. Para isso é importante que as pessoas que lidam com a mãe recebam esclarecimento sobre a natureza deste estado. 

A Algumas mulheres podem encontrar uma medida excelente entre todas as transformações exigidas pela maternidade e acabam por ter um quadro muito suave no pós-parto, quase imperceptível. Ser multípara ou ter ao seu lado outras mulheres que já passaram pelo baby blues pode ter um efeito atenuador. Com tempo o psiquismo se encarrega de fazer seleção das memórias mais gratificantes deixando os momentos difíceis caírem no esquecimento.

*Artigo publicado na Revista Pediatria Moderna, Julho-Agosto, v. 41, nº 4, 2005. Referências bibliográficas:

R. Debray, Bebês/ Mães em revolta: tratamentos psicanalíticos conjuntos dos desequilíbrios psicossomáticos precoces, Porto Alegre, Artes Médicas, 1988.

M. H. Klaus & J. H. Kennel, Pais/ Bebê: a formação do apego, Porto Alegre, Artes Médicas, 1992.

M. Langer, Maternidade e sexo, Porto Alegre, Artes Médicas, 1981.

R. Sofier, Psicologia da gravidez, do parto e do puerpério, Porto Alegre, Artes Médicas, 1980.

C. Stein, As Erínias de uma mãe: ensaio sobre o ódio, São Paulo, Ed Escuta, 1988.

M. Szejer, Palavras para nascer: a escuta psicanalítica na maternidade, São Paulo, Casa do Psicólogo, 1999.

D. Winnicott, (1956), “A Preocupação Materna Primária”, in Da Pediatria à Psicanálise, Rio de Janeiro, Imago, 2000. __________, Os bebês e suas mães, São Paulo, Martins Fontes, 1994.

domingo, 15 de agosto de 2010

Para correr com os bebês


Revista Veja, por Renato Dutra
 
Antes de mais nada, a escolha do carrinho deve levar em consideração a segurança da criança durante a corrida. É importante pesquisar e se informar antes de comprar. A literatura sobre o assunto infelizmente é escassa, mas reuni algumas informações:
Design: Os carrinhos especialmente projetados para esta finalidade geralmente são triciclos - uma roda na frente, duas atrás. São modelos esguios, robustos e com rodas grandes. Aliás, as rodas devem lembrar as de bicicleta, com pneus.
Segurança: Todo carrinho de bebê tem seus itens de segurança. Os carrinhos específicos para corrida têm sempre algo a mais. Busque o que possua cinto de segurança de 3 ou 5 pontas e freios. Atenção: alguns modelos não são apropriados para correr, apenas simulam um estilo esportivo.
Preços e marcas: Há diversas opções. De um modo geral, o preço do carrinho de bebê para corrida costuma ser mais elevado do que os convencionais.
Idade para começar: A partir dos seis meses. Antes disso, o bebê não terá a sustentação músculo-esquelética para manter-se na posição da cadeira dentro do carrinho e ainda não está pronto para as oscilações do terreno.
Como começar: Faça uma ou duas corridas de treino sem a criança no carrinho, para você se adaptar ao veículo, fazer curvas, frear, aumentar ou diminuir velocidade sem qualquer dificuldade. Só inclua o bebê no treino, quando você tiver total segurança de que consegue controlar todos os movimentos do carrinho. No primeiro treino com bebê no carrinho programe-se para uma corrida mais curta (15 – 25min) e em ritmo bem lento.
Segurança: Nunca corra em descidas. Ao descer, caminhe. Mantenha durante todo o tempo as duas mãos no carrinho e de preferência próximas ao freio. Se precisar frear, faça de maneira gradual. Não realize treinos intensos ou intervalados com o carrinho. Quanto maior a velocidade e a intensidade, menor será o controle e consequentemente, a segurança. Evite terrenos irregulares e locais tumultuados. Dispense os tocadores de MP3. Preste toda sua atenção nos sons que o bebê emite e no ambiente em que vocês estão.
Mecânica da corrida com o carrinho: Muda um pouco. Os braços mais elevados (na altura dos apoios do carrinho) aumentam o desgaste nas costas. E é importante lembrar que você está levando, além do seu peso, o carrinho e o bebê, o que aumenta a exigência muscular. Portanto, um bom alongamento após o treino ajuda e um bom reforço muscular também. Para iniciantes, recomendo começar apenas pelas caminhadas, o que já será um exercício intenso. De qualquer forma, o prazer de poder treinar com seu bebê será recompensador. Quem sabe você não estará, desde muito cedo, estimulando um novo corredor? Boas corridas para vocês!

Exercício Físico no pós-parto!

      O puerpério, ou pós-parto, é o período que se inicia após a dequitação (saída da placenta) e termina com a primeira ovulação da mulher. A primeira ovulação nas mulheres que não amamentam ocorre entre 6 e 8 semanas após o nascimento do bebê. Nas mamães que amamentam isso pode acontecer depois de 6 a 8 meses. Esse é um momento de mudanças físicas, fisiológicas e psíquicas.

A exercício físico neste período traz benefícios como: 

-Auxilia na redução do peso extra, acelerando a recuperação da condição pré-gestação
-Preserva e restaura as funções normais da bexiga e do intestino
-Restaura o tônus muscular
-Previne o prolápso genital(queda do útero)
-Fortalece e condiciona a mulher para cuidadar do bebê
-Aumenta a auto-estima
-Diminui os nívies de stress

       Pensando nisso a Proativa Club desenvolveu um programa de exercício físico apara as mulheres que estão atravessando este período. Como seus bebês ainda são muito pequeninos, e a sensação de culpa nas mamães é enorme ao deixá-los para a prática de atividade física, as atividades oferecidas incluem o bebê!

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Liquidação de Inverno na Zazou - Moda Gestante

Começou o Bazar de Final de Coleção de Inverno na Zazou com Descontos de mais de 70% e pagamento em 5X

começou o tão esperado Bazar de Final de Coleção da Zazou, em que as peças de inverno e de coleções passadas estão com descontos de mais de 70%. E ainda estamos facilitando o pagamento em até 5X sem juros no cheque.

Queima total mesmo do estoque para abrir espaço para chegada da nova coleção no final deste mês de agosto, com o lançamento da Primavera 2010, porém com os preços cheios normais.

http://www.zazou.com.br/home/default.asp?id=noticias&codigo=316 

Feliz dia da Gestante!

Hoje é o Dia da Gestante. 
Esta data é comemorada desde o dia 15 de junho de 2001!
 A Proativa Club deseja a todas as gestantes um ótimo dia e muita saúde e paz para toda a família.

"Bendita és tu Mulher,
cheia de graça!
Bendito é o fruto do teu ventre!
Fértil semente da vida...
Amor que germinou
um novo ser!
Fonte luminosa que irradia
magia prenhe de alegria,
na gestação do feto,
abençoado e coberto
por túnica macia de rosa,
sangue misturando sangue
bombeado do coração.
Vivenciada emoção
na formação do outro ser,
essência indivisível,
eterna,
presença de Deus...
Motivo de felicidade,
vínculo sangüíneo,
descendência,
posteridade!
Botão a se abrir
em flor
nessa selva de concreto
tingindo o cinza,
no verde-esperança
na evolução do feto-criança!"
Carmen Vervloet

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Praticar exercícios durante a gravidez pode evitar bebês obesos


Mulheres que praticam regularmente exercícios físicos durante a gravidez dão à luz bebês mais magros e saudáveis, apontou um estudo neozeolandês publicado no Journal of Clinical Endocrinology. Segundo a pesquisa, andar de bicicleta cinco vezes por semana pode diminuir o peso do bebê em até 150 gramas.

Apesar de parecer pouco, essa quantidade é suficiente para reduzir os riscos de obesidade e outros problemas de saúde, afirmam os cientistas. "Nosso estudo mostra que a prática regular de exercícios aeróbicos altera o ambiente materno de alguma forma que impacta no estímulo nutricional do feto, resultando na redução do peso do bebê", afirmou Paul Hoffman, da Universidade de Auckland e coordenador do estudo.

Para o estudo, os cientistas dividiram 84 grávidas em dois grupos. O primeiro deles praticou sessões de 40 minutos em bicicleta ergométrica até a 36ª semana de gestação. Já o outro grupo não praticou nenhum exercício físico. O que se concluiu foi que as grávidas do primeiro grupo deram à luz bebês menores e mais magros. "Dado que o peso e o tamanho do recém-nascido estão associados ao risco de obesidade, uma modesta redução nessas medidas pode trazer benefícios a longo prazo", acrescentou Hoffman.

Estudos anteriores já mostraram que grávidas obesas estão mais propensas a complicações durante a gravidez e na hora do parto. Os pesquisadores alertam, no entanto, que mulheres grávidas devem evitar exercícios físicos muito pesados. Segundo eles, elas devem optar por atividades de baixo impacto como caminhadas, yôga e natação.

Revista Veja, abril de 2010.

A Proativa Club também sugere a musculação orientada e o treinamento funcional com exercícios adaptados, respeitando sempre a condição especial da mulher grávida, assim como a individualidade biológica de cada uma.

Coisa fofa!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Core Training - Fortalecendo a musculatura do Centro do Corpo

Correr é ótimo, mas deixa de lado alguns músculos essenciais, como os abdominais e os dorsais. O Core Training, ou treinamento do núcleo do corpo, pode deixar você mais ágil, mais forte e menos suscetível a lesões.

Os abdominais e os dorsais são os principais “órfãos” da corrida e também os músculos que mais podem ajudá-lo a melhorar a performance, principalmente nas corridas de longa distância. Esses dois grupos musculares, com os músculos do quadril, formam o que os treinadores chamam de core – o núcleo do corpo.

O core é nosso centro de gravidade, responsável por manter a estabilidade da coluna e do quadril quando andamos, corremos, respiramos. Ter um coremais forte significa ter mais equilíbrio e mais controle sobre o próprio corpo, o que é especialmente importante quando corremos em terrenos irregulares. Além disso, é o core que protege a coluna vertebral, absorvendo o impacto da corrida e mantendo a postura correta mesmo quando o cansaço chega.


Corredores que negligenciam os exercícios abdominais e dorsais estão mais suscetíveis às dores nas costas, principalmente na região lombar. Por outro lado, corredores que trabalham bem essa parte do corpo tendem a economizar energia e a melhorar a técnica.Isso porque o core distribui a energia gerada nos grupos musculares maiores (no caso da corrida, os quadris) para os grupos musculares menores (pernas, pés, braços).  Quando o core trabalha bem, pouquíssima energia é perdida em movimentos indesejáveis da coluna e do quadril. “O core permite que o corpo produza força, reduza força e se estabilize em reação a estímulos externos. Quando todos os músculos absorvem e transmitem a força de forma ideal, produzem um movimento mais eficiente”, explica Luciano D’Elia, 31 anos, preparador físico especializado em treinamento desportivo e fisiologia e treinador de corredores e lutadores de jiu-jítsu. Isso ajuda o esportista a gerar mais energia também nos músculos que estão “ancorados” nesse tronco. Ao fazer menos contrações para obter a mesma força, o risco de lesões diminui. 
 
Em contrapartida, um core enfraquecido faz com que você perca energia e aumenta o risco de lesões. “Se os membros superiores e inferiores forem fortes e o core for fraco, a mecânica da corrida será prejudicada e o corredor ficará mais vulnerável”, adverte D’Elia. O fortalecimento do core também é um santo remédio para vícios posturais ou mecânicos, como a movimentação excessiva da cabeça e do quadril, a lordose acentuada e a postura encurvada. 

Revista O2 on line - 3/8/2010 

Na Tenda da Proativa Club (Lagoa Rodrigo de Freitas),  exercícios de fortalecimento dos músculos de 'core' complemantam os treinos de corrida e caminhada das nossas alunas.

Tenda Proativa Club
Lagoa( em frente ao Monte Líbano)
De seg a sex das 6:30h às 9:30h.
Venha treinar com a gente!!

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Pré-eclâmpsia – Riscos para a Gestação

Prof. Ms. Gisele Monteiro - Mais vida Gestantes

No Brasil, a hipertensão arterial na gravidez constitue a primeira causa de morte materna. Estudo recente apontou que, nas capitais brasileiras, os transtornos hipertensivos lideram as causas deste tipo de morte, representando em torno de 25% dos óbitos maternos investigados (Laurenti et al, 2004). 

Poucos casais que planejam ter filhos já ouviram falar em pré-eclâmpsia. Mas a doença, que acomete 5% das gestações em todo o mundo, é a principal causa de mortalidade materna no Brasil – ao menos duas mulheres morrem a cada dia por causa do problema, segundo o professor do departamento de obstetrícia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Nelson Sass.
“Identificar precocemente a doença é fundamental para proteger a mãe e o bebê”, diz o médico.
As consequências graves da pré-eclâmpsia para a mulher fazem dessa condição a principal causa de partos prematuros no país, com risco de danos neurológicos para a criança. A enfermidade é caracterizada por pressão alta e perda de proteínas pela urina, consequência de falhas na filtragem que é feita pelos rins. Ainda não se sabe ao certo a causa da doença, apenas que se trata de uma espécie de reação exagerada do organismo da mulher ao feto.
A propensão é maior entre gestantes hipertensas, com excesso de peso e cujas mães tiveram o problema.
Após iniciado o processo inflamatório, há risco de complicações como falência renal, insuficiência hepática, convulsões (eclâmpsia) e acidente vascular cerebral. Vale destacar que nem todo aumento de pressão na gravidez é sinônimo de pré-eclâmpsia. Evolução silenciosa, Sass esclarece que a doença começa assim que o embrião chega ao útero, mas os sintomas só começam a aparecer a partir da 20ª semana de gestação. Algumas mulheres apresentam sinais de que a pressão aumentou, como dor de cabeça, tontura e visão borrada. Muitas também apresentam inchaço e ganho de peso repentino, decorrente da retenção de líquido, mas não levam os sintomas a sério por achar que fazem parte da gravidez. “É uma doença silenciosa, por isso é tão preocupante”, comenta.
Em geral, a pré-eclâmpsia é controlada com medidas paliativas, como o uso de medicamentos para baixar a pressão e evitar convulsões. Em alguns casos, também é indicada a aplicação de corticoide para melhorar o desenvolvimento do bebê. O problema, segundo o médico, é que muitas mulheres chegam ao hospital com os sintomas em estágio avançado e, nesses casos, a única alternativa é afastar da mulher o foco da inflamação, que é a placenta, imediatamente. Em outras palavras: é preciso antecipar o parto para evitar a morte da mãe e/ou do bebê.
Exames:
Atualmente, o diagnóstico da pré-eclâmpsia é clínico (feito em consultório) e confirmado por exames que detectam a presença de proteínas na urina. A investigação da existência de marcadores no sangue que podem facilitar a detecção de alterações na placenta antes que os sintomas físicos da doença apareçam é tema de simpósio.
Como não há meios de prevenir a pré-eclâmpsia, Sass ressalta que a gestante deve ficar atenta a qualquer sintoma diferente e relatar ao profissional que a acompanha. “Na dúvida, é melhor procurar o médico logo do que esperar pela consulta seguinte do pré-natal”.


Referência Bibliográfica:
Laurenti R, Jorge MHPM, Gotlieb SLD. A mortalidade materna nas capitais brasileiras: algumas características e estimativa de um fator de ajuste. Rev Bras Epidemiol. 2004;7(4):449-60..

Gravidez Proativa
Programa de Exercício na Gestação e no Pós Parto
Atendimento na Tenda - Lagoa Rodrigo de Freitas
Seg Qua e Sex das 6:30 às 9:30h


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Caminhada Ecológica no Morro da Urca

Meninas!! Está marcada a nossa primeira caminhada ecológica!!
Será no Morro da Urca, no dia 22/8 ( domingo), às 9:00h.

A caminhada ecológica é um esporte não competitivo, onde cada participante deve colaborar com o companheiro de aventura para que todos superem os obstáculos e possam atingir o objetivo da chegada. Possibilita o contato com a natureza, a contemplação de lindas paisagens e ainda o sentimento de bem estar e de superação.

É necessário que o espírito de equipe seja sempre mantido, assim como o respeito pela natureza.

Seja PROATIVA, faça parte deste CLUB!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Fechando o mês de julho!

Todo último sábado do mês realizamos um café da manhã com treininho leve, alongamento, massagem, comidinhas e muuuito bate-papo! Uma delícia! 

Fechamento do mês de julho!
Agradecemos a presença das nossas alunas !! 
Todas nota 10 !!

Como obter uma gestação tranquila?

O obstetra Fernando Dale aconselha  12 passos básicos para a mulher ter uma gestação tranquila. E entre eles está o EXERCÍCIO FÍSICO!

Globo On Line de 28/07/10. 

 
http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mulher/mat/2010/07/28/obstetra-ensina-como-preparar-corpo-para-uma-gravidez-sadia-tranquila-917256796.asp