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terça-feira, 17 de agosto de 2010

O exercício físico e a redução do apetite

A prática de exercícios físicos traz inúmeros benefícios para a saúde humana, ninguém discute. Um aspecto controverso, no entanto, é se a duração e intensidade dos exercícios contribuem para aumentar ou para diminuir o apetite. Parece natural que a queima de energia leve a uma maior carência por alimentos. Entretanto, um estudo com roedores realizado pelo educador físico Marcelo Benedito da Silva Flores, mostrou que nos animais a sessão aguda de exercícios potencializa o efeito dos hormônios leptina e insulina no hipotálamo, órgão situado na região do sistema nervoso central e responsável pelo controle de funções como fome, sede e pressão arterial, entre outras. 

Marcelo Flores submeteu três grupos de ratos a seis horas de exercício de natação, com intervalo de 40 minutos. A seguir, o pesquisador aplicou salina em um grupo de animais, e os hormônios leptina e insulina no hipotálamo dos roedores do segundo grupo - o terceiro grupo era de controle e nada recebeu. Os ratos que receberam hormônios apresentaram uma inibição na vontade de comer, em torno de 40% quando comparada ao grupo de controle. Esta inibição durou em média 12 horas, considerando o pico máximo de exercício. 

Segundo Flores, os resultados indicam que o exercício físico interfere diretamente no hipotálamo e controle do apetite. Ele lembra que a leptina e a insulina são hormônios anorexigênicos (diminuem o apetite) e estão relacionados com o controle do peso corporal. Mas não se sabia que o exercício físico poderia potencializar o efeito dos hormônios, o que explicaria como sua prática contribui para o emagrecimento. 

Mesmo o pesquisador, no início do trabalho, não esperava encontrar esses resultados.

No decorrer da pesquisa, Flores observou que o exercício gerava uma série de sinais metabólicos, hormonais e neuronais que chegavam até o cérebro. Dentre esses fatores, o estudo da interleucina 6 (IL-6), uma substância molecular pertencente à classe das citocinas, foi particularmente interessante por ser liberada pelo músculo em contração e ter interagido com as demais drogas administradas no hipotálamo dos animais, potencializando suas ações. Esta foi a chave da descoberta, pois significa dizer que o exercício físico modulou a ingestão alimentar. 

A dissertação de mestrado, orientada pelo professor José Barreto Campello Carvalheira, teve grande repercussão no meio acadêmico e foi publicada em uma das mais importantes revistas científicas da área, a americana Diabetes.  Apesar da quebra de paradigma, ao trabalho de Marcelo Flores precisam ser somados outros estudos, visando saber, por exemplo, em que quantidade e intensidade de exercício se produziria o mesmo fenômeno em humanos. A experiência foi feita no cérebro de roedores.
 
Fonte: Jornal da Unicamp
 

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